UFV fica entre as 20 melhores universidades do Brasil, mas cai em ranking mundial; veja posições da UFJF e da UFSJ
14/06/2025
(Foto: Reprodução) Lista foi divulgada nesta semana pelo Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR). Todas as instituições da Zona da Mata caíram na classificação, além de outras 43 universidades brasileiras. Universidade Federal de Viçosa (UFV)
UFV/Divulgação
A Universidade Federal de Viçosa é a segunda melhor universidade de Minas Gerais e a 19ª do Brasil, segundo lista divulgada pelo Centro para Rankings Universitários Mundiais (CWUR), organização independente de consultoria em políticas educacionais e pesquisa.
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Em Minas, a instituição de Viçosa ficou atrás somente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Já a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) ocupou a terceira colocação em Minas e 23ª colocação no Brasil. A Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), por sua vez, foi a 6 melhor em Minas e a 35ª na classificação brasileira.
O ranking, divulgado nesta semana, enumerou mais de 2 mil melhores universidades do mundo, entre aproximadamente 21 mil instituições avaliadas, analisando os seguintes critérios:
Educação (25%): qualidade da formação dos alunos;
Empregabilidade (25%): sucesso profissional dos ex-alunos;
Corpo docente (10%): premiações e reconhecimento de professores;
Pesquisa (40%): volume e impacto da produção científica.
Queda em relação ao ranking anterior
As três universidades da região, no entanto, seguiram a tendência nacional e caíram no ranking geral mundial, em comparação ao ano passado. Ao todo, 46 das 53 instituições brasileiras tiveram queda neste ano. .
Em 2024, por exemplo, a UFJF estava em 1071ª, agora está em 1090ª, com uma pontuação de 70,1.
O motivo, segundo a organização responsável pela pesquisa, é o enfraquecimento do desempenho em pesquisa e ao apoio financeiro limitado do governo.
Universidades Brasileiras na Lista Global 2000
O que dizem as universidades
Em nota, a UFJF destacou que as oscilações observadas foram pouco significativas, falando que é comum em rankings internacionais que avaliam um número muito elevado de instituições e atualizam seus critérios anualmente.
"A UFJF passou da 1.071ª para a 1.090ª colocação, num universo que aumentou de 20.966 para 21.462 universidades avaliadas — ou seja, quase 500 instituições a mais. Ainda assim, a UFJF melhorou sua posição relativa, passando a integrar o grupo das top 5,1% do mundo, frente aos 5,2% do ano anterior. Consideramos esse resultado altamente positivo, sobretudo diante do cenário de intensificação da competição global entre instituições com grande volume de investimento. Estar entre as 5% melhores universidades do mundo, ocupar a 23ª colocação nacional e manter-se como a 39ª da América Latina e Caribe reafirma a solidez acadêmica e científica da UFJF."
A instituição também disse que vem apresentando resultados consistentes também em avaliações oficiais nacionais, como no ciclo do Índice Geral de Cursos (IGC), indicador calculado pelo Ministério da Educação, no qual obteve nota 5, ou seja nota máxima.
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Já a Universidade Federal de São João del Rei celebrou estar entre as 35 melhores universidades do Brasil, destacando o reconhecimento no âmbito internacional. "A UFSJ ocupa o 56º lugar entre as instituições da América Latina e Caribe e integra o seleto grupo das 6,5% melhores instituições de ensino superior do mundo", explicou.
"Em relação ao ano de 2025, 87% das universidades brasileiras, incluindo a UFSJ, apresentaram uma leve queda de posições nos rankings. O principal fator para esse recuo está relacionado aos cortes orçamentários que vêm sendo realizados há cerca de uma década, afetando especialmente a área de pesquisa, amplamente prejudicada pela falta de investimentos. Em termos financeiros, o orçamento das universidades federais em 2025 equivale, em valores reais, ao que era destinado em 2014", acrescentaram em nota.
A UFV, por sua vez, comemorou as colocações no ranking - uma das mil melhores universidades do mundo, 31ª dentre as instituições da América Latina e Caribe, 19ª no Brasil e segundo lugar em Minas, sem comentar a queda em relação ao ano anterior.
*estagiária sob supervisão de Juliana Netto
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