Mais de cinco mil casos de bronquiolite foram registrados em 2025 em São Luís; vacina reforça prevenção
29/11/2025
(Foto: Reprodução) Bronquiolite é responsável por um grande número de internações hospitalares em crianças menores de 1 ano de idade
Freepik
Um levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) aponta que já foram registrados, somente neste ano, 5.540 casos de bronquiolite em São Luís. Comum em crianças pequenas, a doença causa a inflamação das pequenas vias aéreas e se não tratada corretamente, pode ser fatal.
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O painel do Monitora Saúde 2025, que analisa casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, já registrou 1.399 casos em crianças menores de um ano de idade neste ano no Maranhão. Já entre crianças de 1 a 4 anos, foram contabilizados, até o momento, 911 casos e entre o grupo de 5 a 9 anos, 419 casos.
Sem um tratamento específico, a melhor defesa é a prevenção por meio da vacina. Com isso, o Maranhão deve receber 25.480 doses na primeira remessa do imunizante. A ideia é garantir proteção para os bebês nos primeiros dias de vida.
O envio será feito pelo Ministério da Saúde e a distribuição deve ser proporcional ao público alvo, em destaque, gestantes a partir de 28 semanas.
A doença
São Luís registra mais de 5 mil casos de bronquiolite e recebe nova vacina
O vírus mais comum da doença é vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite, além de outros tipos como rinovírus e influenza, que causam infecção respiratória.
Os sintomas podem direcionar para uma gripe comum como coriza, congestão nasal, tosse, febre baixa, mas a evolução pode ser rápida e perigosa.
“As crianças que começam um quadro de síndrome gripal elas tendem a ficar mais irritadas, elas começam ter o nariz um pouco mais entupido, podem se sentir mais cansadas, ter febre e até interrupção da alimentação. Os sinais de alerta precisam ser observados com atenção”, explica Rafael de Azevedo, pediatra.
Natalia Veloso, mãe do Hector de 1 ano e 9 meses, diz que passou sufoco quando recebeu o diagnóstico da doença. Grávida do terceiro filho, ela já procura novas formas para evitar o mesmo quadro, com cuidados necessários nos primeiros momentos da gestação.
“Se eu tivesse tomado a vacina, a gestação do meu segundo filho, eu teria talvez diminuído drasticamente a chance do meu bebê ter bronquiolite. Agora que eu estou grávida novamente de seis meses para justamente não ter que passar por tudo isso, porque é bem traumatizante”, diz Natalia.
