Jazigo perpétuo 'some' dentro de cemitério e prefeitura é condenada a indenizar família em MG

  • 05/11/2025
(Foto: Reprodução)
Jazigo perpétuo foi adquirido pela família no cemitério público de Matias Barbosa TJMG/Reprodução Uma mulher acionou a Justiça após chegar ao Cemitério Público São João Batista, em Matias Barbosa, na Zona da Mata mineira, para enterrar a mãe e descobrir que o jazigo perpétuo da família havia sido ocupado por outro túmulo. O espaço havia sido adquirido pelo avô da autora do processo em 1960, e dois familiares já estavam sepultados no local. Em 2017, quando a mãe da mulher faleceu, a administração do cemitério não conseguiu localizar o jazigo. Por isso, o enterro precisou ser feito em um jazigo provisório, enquanto o cemitério buscava os restos mortais e providenciava um novo espaço perpétuo. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Zona da Mata no WhatsApp Diante da situação, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou o município a pagar R$ 15 mil por danos morais e R$ 430,40 por danos materiais. A decisão reconheceu que houve falha administrativa e má prestação de serviço público. Durante o processo, o município alegou que não havia provas de que os familiares estavam sepultados no jazigo e atribuiu à família a responsabilidade pela falta de conservação do túmulo ao longo de mais de 50 anos. Também argumentou que os registros anteriores a 1970 eram precários e que o título de perpetuidade não continha número identificador da sepultura. Decisão judicial Na primeira instância, a Justiça reconheceu a responsabilidade objetiva do município e determinou o pagamento de R$ 60 mil por danos morais e R$ 430 por danos materiais. Também ordenou a escavação do lote e a disponibilização de um novo jazigo, próximo ao original, no prazo de 30 dias. Após recurso, a 19ª Câmara Cível do TJMG reformou parcialmente a sentença. O relator, desembargador Carlos Henrique Perpétuo Braga, reduziu o valor da indenização por danos morais para R$ 15 mil, mantendo os danos materiais em R$ 430,40. A decisão também obriga o município a localizar as ossadas e disponibilizar um novo jazigo próximo ao anterior, garantindo que a família possa realizar o sepultamento de forma adequada. Segundo o relator, a falha decorreu da ausência de controle administrativo e da falta de numeração adequada dos jazigos, o que caracteriza má prestação de serviço público. ASSISTA TAMBÉM: Parque da Saudade deve receber 15 mil visitantes no Dia de Finados Parque da Saudade deve receber 15 mil visitantes no Dia de Finados VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das Vertentes

FONTE: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2025/11/05/jazigo-perpetuo-some-dentro-de-cemiterio-e-prefeitura-e-condenada-a-indenizar-familia-em-mg.ghtml


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