Ex-secretário de Arujá suspeito de matar GCM se entrega à polícia

  • 27/12/2025
(Foto: Reprodução)
Pais lamentam morte de GCM assassinado em Arujá O ex-secretário adjunto de Segurança de Arujá, Uelton de Souza Almeida, suspeito de matar o Guarda Civil Municipal (GCM) Nelson Caetano de Lima Neto, se entregou à Polícia Civil na noite desta sexta-feira (26), na delegacia da cidade. Um pedido de prisão temporária já havia sido expedido contra ele. O g1 tenta localizar a defesa do suspeito. ✅ Clique para seguir o canal do g1 Mogi das Cruzes e Suzano no WhatsApp Uelton é suspeito de atirar 12 vezes no GCM de Mogi das Cruzes. O crime aconteceu na noite do dia 24 de dezembro, na casa onde a atual namorada de Nelson, que era ex-esposa de Uelton, morava em Arujá. Embora separados há cinco anos, a mulher e o secretário de Arujá dividiam o mesmo imóvel. Ele morava na parte superior e ela na inferior. Na véspera do Natal, a namorada convidou Nelson para um churrasco em sua casa. Quando ele chegou ao local, foi assassinado pelo suspeito. Luto “Não vai ter mais Natal na minha vida”. O desabafo é de Shirlei Milani de Lima, mãe do guarda civil municipal (GCM) de Mogi das Cruzes, Nelson Caetano de Lima Neto, de 37 anos, assassinado na noite de quarta-feira (24), em Arujá. Ao lado do marido e pai da vítima, o aposentado Nelson Caetano de Lima, ela falou sobre o caso e pediu por justiça. O pai do GCM revelou que o relacionamento do filho com a atual namorada, ex-mulher do principal suspeito, o preocupava. O suspeito era o secretário adjunto de Segurança de Arujá, Uelton de Souza Almeida, de 40 anos, que foi exonerado do cargo e está foragido. “Eu cheguei nele e falei ‘Nelson, toma cuidado com essas coisas, porque ele tem filho ali e tudo’. Ele falou ‘não, pai, eu já conversei com ele [Uelton], ele está de acordo’”, contou o aposentado. LEIA TAMBÉM: Guarda civil de Mogi das Cruzes é morto em Arujá; secretário adjunto de Segurança é suspeito Corpo de GCM assassinado em Arujá será velado nesta quinta; enterro ocorre na sexta GCM foi assassinado em Arujá Reprodução/Redes sociais O dia do crime Segundo o pai da vítima, na noite do crime, a namorada de Nelson o convidou para um churrasco na casa onde ela morava com o ex-marido. Em mensagens trocadas por celular, o GCM avisou que estava a caminho e levando carne para o evento. A namorada, então, teria pedido para ele esperar um pouco, pois Uelton ainda estava no local. Pouco depois, ela teria dito que ele já poderia ir, pois o ex-marido havia saído. Contudo, quando Nelson chegou, o suspeito ainda estava na casa e, segundo a família, atirou 12 vezes contra ele. "O cara estava lá e deu 12 tiros nele", relatou o pai. Secretário adjunto de Segurança de Arujá é investigado por homicídio Reprodução/Rede Social Versão da polícia De acordo com o boletim de ocorrência, a Guarda Civil Municipal de Arujá foi acionada pelo próprio Uelton, que alegou que sua casa havia sido invadida e pediu a presença de uma equipe. Ao chegarem ao endereço, no bairro Jardim Arujá, os guardas encontraram a ex-esposa do suspeito abalada. Ela relatou que, na verdade, Nelson havia sido atingido por disparos feitos por Uelton. Embora separados há cinco anos, Uelton e a ex-mulher moravam no mesmo imóvel, mas em andares diferentes: ela na parte de baixo e ele na parte superior. O homicídio aconteceu na cozinha da residência ocupada pela mulher. O caso foi registrado como homicídio na Delegacia de Arujá. Carreira política Em nota, a Secretaria de Segurança de Arujá informou que Uelton de Souza Almeida foi exonerado do cargo de secretário adjunto e suspenso de suas funções como GCM (seu cargo de origem). A pasta afirmou que irá colaborar com as investigações. O g1 tenta localizar a defesa do suspeito. Filiado ao União Brasil, Uelton foi eleito vereador em Arujá, sendo o segundo parlamentar mais votado na história da cidade. Ele está licenciado do mandato desde fevereiro de 2025 para atuar na Secretaria de Segurança. A Câmara Municipal de Arujá informou que o caso será encaminhado para apreciação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. A Casa disse ainda que acompanha os desdobramentos judiciais e "reafirma o compromisso com a legalidade". Assista a mais notícias do Alto Tietê

FONTE: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2025/12/27/ex-secretario-de-aruja-suspeito-de-matar-gcm-se-entrega-a-policia.ghtml


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