Casal de MT agredido em Porto de Galinhas tinha planejado comemorar aniversário na praia: 'Sonho de infância'
30/12/2025
(Foto: Reprodução) Mais de dez barraqueiros que espancaram turistas em Porto de Galinhas são identificados
Um sonho de infância se tornou um trauma para o empresário Cleiton Zanatta, morador de Tangará da Serra (MT), que havia planejado passar o aniversário de 50 anos na praia junto com o companheiro Jhonny Andrade em Porto de Galinhas, em Ipojuca. Sonho esse que foi interrompido no último sábado (27) após questionar o valor cobrado pelas cadeiras na praia e serem agredidos por até 14 agressores já identificados pela polícia.
Em visita à TV Centro América, o casal conversou com o g1. Cleiton disse que desde quando tinha 17 anos tinha vontade de conhecer Porto de Galinhas. Por isso, quando completou 50 anos planejou passar por essa região e realizar um sonho.
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"Minha turma de segundo grau foi para Porto de Galinhas, e eu não pude ir. Eu casei muito cedo e depois sempre fui adiando. Então, surgiu esse ano. Esse ano eu queria realizar esse sonho e acontece uma coisa dessas. É surreal", contou.
O casal chegou em Maceió no dia 20 de dezembro e já começou as comemorações do aniversário de Cleiton, que completou 50 anos no dia 24 de dezembro. "Ficamos lá até dia 26, mas a vontade já era ter passado o aniversário em Porto de Galinhas, mas a questão do hotel ficou complicada", disse.
Em seguida, ao chegar em Porto de Galinhas, eles foram conhecer parte da cidade e, no sábado (27), foram para a praia, quando ocorreu o episódio da agressão.
"É uma grande frustração, com a nossa programação. E o que aconteceu conosco foi uma grande tragédia. A hora que eu deito, estou tomando remédio para ficar menos emotivo, porque se eu vejo aquelas imagens... Eu agradeço o que os salva-vidas fizeram. Senão iríamos morrer ou estaríamos quebrados", afirmou.
Após o ocorrido, Cleiton disse que prefeituras de outras regiões turísticas, como Balneário Camboriú, estão convidando eles para passar alguns dias na praia com tudo pago.
O setor de inteligência da Secretaria de Defesa Social (SDS) investiga o caso.
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Reprodução/WhatsApp