Após encontro entre Lula e Trump na Malásia, CNI vê 'passo relevante' para reverter tarifaço

  • 26/10/2025
(Foto: Reprodução)
Lula se diz agradecido por encontro com Trump: 'Reunião que parecia impossível' A Confederação Nacional da Indústria (CNI) emitiu um posicionamento sobre o encontro do presidente Lula (PT) com o norte-americano, Donald Trump. Os presidentes se encontraram na tarde deste domingo na Malásia (madrugada pelo horário de Brasília). Para a CNI, o encontro representa um avanço no sentido de reverter o tarifaço imposto ao Brasil pelo governo americano. "O diálogo entre os dois líderes representa um avanço concreto nas tratativas bilaterais e reforça o compromisso de ambos os governos com a construção de soluções equilibradas para o comércio entre Brasil e Estados Unidos", afirmou a entidade, em nota (veja a íntegra ao fim da reportagem). Segundo a CNI, o anúncio do início das negociações sobre o tarifaço pode representar um "passo relevante". Ricardo Alban, presidente da entidade, afirmou acreditar que será construída uma solução capaz de devolver previsibilidade e competitividade às exportações brasileiras. LEIA TAMBÉM: Lula diz que teve 'ótima reunião' com Trump que acordo começa a ser negociado 'imediatamente' Não há motivo para desavença entre Brasil e EUA, diz Lula Trump quer vir ao Brasil e Lula, ir aos EUA, diz chanceler brasileiro após encontro VÍDEO: antes de reunião fechada, presidentes deram entrevista em tom cordial Bolsonaro foi citado 'lateralmente' e não foi tema central, diz chanceler Encontro entre Lula e Trump O encontro se deu neste domingo na Malásia e durou aproximadamente 45 minutos. Trata-se da primeira interação direta entre Lula e Trump desde uma conversa tida em setembro durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). "Tive uma ótima reunião com o presidente Trump na tarde deste domingo, na Malásia. Discutimos de forma franca e construtiva a agenda comercial e econômica bilateral. Acertamos que nossas equipes vão se reunir imediatamente para avançar na busca de soluções para as tarifas e as sanções contra as autoridades brasileiras", declarou o presidente brasileiro pós o encontro. Na primeira parte do encontro, Lula e Trump falaram com os jornalistas por cerca de 10 minutos. Trump disse ser uma honra estar com o presidente do Brasil e que provavelmente eles fariam "alguns bons acordos". "Nós vamos discutir [tarifas] um pouco. Nós sabemos que nós nos conhecemos. Nós sabemos o que cada um quer", disse Trump. Perguntado sobre Jair Bolsonaro, o presidente norte-americano disse que "se sente mal" pelo que o ex- passou brasileiro, mas não respondeu se o assunto iria ser discutido no encontro. Lula, por sua vez, disse que tinha uma pauta extensa para discutir com Trump e que não havia motivos para desavença entre EUA e Brasil. "Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos", disse o brasileiro. Leia o documento da Confederação Nacional da Indústria na íntegra: "A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia como positivo o encontro realizado neste domingo (26), na Malásia, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. O diálogo entre os dois líderes representa um avanço concreto nas tratativas bilaterais e reforça o compromisso de ambos os governos com a construção de soluções equilibradas para o comércio entre Brasil e Estados Unidos. O anúncio do início das negociações sobre o tarifaço, com disposição real das duas partes para alcançar um acordo, é um passo relevante. Acreditamos que teremos uma solução que vai devolver previsibilidade e competitividade às exportações brasileiras, fortalecendo a indústria e o emprego no país”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban. Ele deixou claro que o setor continuará à disposição para contribuir tecnicamente no sentido da retomada da relação comercial entre os dois países sem tarifas abusivas. A CNI tem atuado de forma técnica e propositiva desde o início das negociações, defendendo o caminho do diálogo e apresentando propostas concretas em áreas de interesse comum, como energia renovável, biocombustíveis, minerais críticos e tecnologia. “É natural que os Estados Unidos busquem proteger suas cadeias produtivas. O que defendemos é um processo racional, transparente e baseado em dados, que permita avançar de forma construtiva”, acrescenta Alban. Em setembro, na missão empresarial liderada pela CNI a Washington, foram abertas frentes de diálogo e cooperação em setores de alto potencial, como data centers, combustível sustentável de aviação (SAF) e minerais críticos - temas que permanecem no centro da agenda bilateral. Na ocasião, líderes industriais se reuniram com autoridades e empresários norte-americanos para discutir os impactos das tarifas sobre exportações brasileiras e abrir caminhos para novas negociações." Veja autoridades que participaram do encontro Brasil e Estados Unidos Foto: Reuters e Arte/g1

FONTE: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/10/26/encontro-lula-trump-cni-tarifaco.ghtml


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