Apontado como mandante de chacina tem recurso negado e deve ir a júri no Acre

  • 05/12/2025
(Foto: Reprodução)
Seis foram mortos em chacina no bairro Taquari em 2023 Reprodução Wellington Costa Batista, apontado como mandante da chacina no no bairro Taquari, em 2023, teve o recurso negado e deve ir a júri popular pelo crime. Seis pessoas foram mortas em uma casa na Rua Morada do Sol, bairro Taquari. A data do julgamento não é citada na decisão. 📲 Participe do canal do g1 AC no WhatsApp A Câmara Criminal de Rio Branco julgou um recurso da defesa do acusado e, de forma unânime, decidiu a pronúncia para o réu ser julgado pelo Tribunal do Júri. No processo, a defesa alega que não havia provas suficientes para confirmar a autoria do acusado no crime, que a principal prova contra o acusado é o depoimento de um adolescente. Para a defesa, o depoimento foi feito em condições duvidosas e depois negado em juízo. A decisão detalha que Wellington foi apontado como mandante da chacina enquanto ainda estava preso no Ceará e que o contato com os comparsas era feito por meio de um aplicativo de mensagens e ligações. Conforme a Justiça, a pronúncia de Wellington, mais conhecido como Nego Bala, não se baseou exclusivamente no depoimento do adolescente, mas também de outros elementos colhidos nos autos do processo. O processo ressaltam que o acusado exerce posição hierárquica de destaque dentro da facção criminosa Comando Vermelho. A reportagem entrou em contato com a defesa do acusado e aguardo retorno. Investigações No decorrer das investigações, a Polícia Civil chegou até o nome de Wellington Costa Batista após um adolescente, que seria de uma facção criminosa, ser apreendido com uma arma furtada de um policial civil uma semana antes da chacina. Na época, a polícia descobriu que o adolescente, juntamente com alguns comparsas, exibia a arma nas redes sociais a arma furtada. Equipes da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (Dcore), que investigavam o caso, chegaram até o adolescente e o apreenderam. O pai do adolescente foi até a delegacia alegando que o filho não tinha envolvimento com crimes, mas o delegado Alcino Júnior mostrou as provas contra o rapaz. O pai, então, mandou o filho falar tudo que sabia para a polícia. Ainda conforme o processo, o adolescente entregou o celular e a polícia achou conversas e registros da chacina no telefone. "Que quando foram fazer a análise, descobriram que ele já tinha conhecimento da situação e estavam dentro do bairro Taquari. O menor falou que quem foi o mentor intelectual foi o Nego Bala [nome de Wellington Costa Batista na facção] que estava no Nordeste comandando via Whatspp", destaca um dos depoimentos. No dia da prisão, a polícia diz que Wellington quebrou o telefone celular quando os policiais chegaram. Os policiais relataram que havia mais de 10 celulares quebrados no local. Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso? Crime Na noite de 3 de novembro de 2023 seis pessoas foram mortas em uma casa na Rua Morada do Sol, bairro Taquari. A polícia foi acionada por meio do Centro de Operações Policiais Militares (Copom). Ao chegar no bairro, ninguém quis falar, mas os agentes viram um jovem de 18 anos sendo atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), após ser atingido a tiros. Acusados de terem participado e sobrevivido: Davidesson da Silva Oliveira, vulgo Escopetinha Denilson Araújo da Silva, vulgo Jabá Tony da Costa Matos, vulgo Tony Barroca José Weverton Nascimento da Rosa, vulgo Raridade Ronivaldo da Silva Gomes, vulgo Roni A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) falou que a chacina foi motivada pela guerra de facções, que disputam território na capital. O coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Alcino Júnior, também confirmou que uma das vítimas era parente de um dos presos mortos na rebelião que aconteceu no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro em julho de 2023. As vítimas da chacina foram: Valdei das Graças Batista dos Santos, de 31 anos; Adegilson Ferreira da Silva, de 38 anos; Luan dos Santos de Oliveira, de 18 anos; Sebastião Ytalo Nascimento de Carvalho, de 18 anos; Tailan Dias da Silva, de 17 anos. Em janeiro de 2024, mais de dois meses após a chacina, a Justiça do Acre aceitou denúncia contra os seis suspeitos apontados como responsáveis pela ação. Pouco mais de 11 meses após o crime, quatro acusados foram ouvidos durante audiência de instrução em janeiro do ano passado. Reveja os telejornais do Acre

FONTE: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2025/12/05/apontado-como-mandante-de-chacina-tem-recurso-negado-e-deve-ir-a-juri-no-acre.ghtml


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