A quatro dias da COP 30 em Belém, mais de 20 países ainda negociam hospedagem; 160 estão confirmados
06/11/2025
(Foto: Reprodução) Plataforma de hospedagem oficial influenciou aluguéis mais baratos na COP 30
A quatro dias da Conferência das Partes (COP 30) em Belém, 28 países ainda negociam reservas de acomodações na cidade. A informação foi confirmada pelo secretário da COP, Valter Correia, nesta quinta-feira (6).
O secretário também revelou que 160 países já estão com a hospedagem confirmada. A expectativa do governo gederal é que mais de 180 nações estejam com hospedagem garantida até o início do evento, na próxima segunda-feira (10).
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Navios de cruzeiros como hospedagem
GIF fotos navios de cruzeiro viram hospedagens para a COP30 em Belém
g1
Para reforçar a capacidade de leitos, dois navios de cruzeiro contratados pelo próprio governo federal chegaram da Itália no distrito de Outeiro, em Belém, na terça-feira (4). Juntas, as embarcações oferecem até 6 mil leitos, dos quais 1.700 já foram reservados. Alguns leitos ainda estão disponíveis, segunda a Casa Civil do governo federal.
Os navios atuarão como parte da infraestrutura de hospedagem da conferência, que irá até 21 de novembro de 2025.
A operação integra o plano oficial de hospedagem do Brasil para a COP 30. A oferta de acomodações será mediada pela UNFCCC (órgão da ONU que organiza as Conferências das Partes) com prioridade inicial a 73 países e diárias de até US$ 200.
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A capital paraense precisou dobrar o número de leitos de hospedagem, passando de 23 mil para 53 mil, para receber os participantes da COP. Os navios foram uma das soluções viabilizadas pela Secretaria Extraordinária em parceria com a Embratur.
Escolas como hostels
Apesar dos esforços, o plano de utilizar escolas como hostels durante a COP 30 sofreu alterações significativas. Apenas três das 17 escolas que estavam sendo reformadas para esta finalidade serão de fato usadas como hospedagem durante a Conferência do Clima.
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Das 14 escolas que não servirão como hostels, cinco tiveram suas reformas concluídas em agosto. O Governo do Estado não informou se as nove restantes tiveram as obras finalizadas.
Segundo fontes ouvidas pelo g1, as três unidades que serão utilizadas são a Escola Estadual Augusto Meira, a Escola Estadual Marechal Cordeiro de Farias e a Escola Estadual Albanízia de Oliveira Lima.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que a decisão de usar apenas três escolas foi para "atender ao volume e ao perfil de demanda percebida para hospedagem".
Em agosto deste ano, seis escolas já estavam com obras concluídas: Ulisses Guimarães, Augusto Meira, Paulo Maranhão, Aldebaro Klautau, Mestre Idalina Rodrigues Pereira e General Gurjão.
O plano original previa que as reformas ampliassem a capacidade de hospedagem na capital, que enfrentou uma crise de falta de leitos e de preços abusivos. A Justiça precisou intervir e determinou medidas contra plataformas para evitar preços abusivos durante a COP 30.
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Valéria Martins/g1
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